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  • YOKOTA & XAVIER Odontologia

Mau Hálito: tudo o que você precisa saber


Você sabia que a halitose, mais conhecida como mau hálito, é um problema que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atinge, aproximadamente, 40% da população mundial?


Ela causa transtornos no convívio social dos indivíduos que a possuem e, curiosamente, os portadores desse problema não conseguem perceber o odor desagradável que exalam. Normalmente, são as pessoas à sua volta que notam e ficam constrangidas em avisar, fazendo com que o problema não seja enfrentado como deveria.


A halitose ou mau hálito é uma condição anormal do hálito que se altera de forma desagradável. A palavra halitose se origina do latim. “Halitu” significa ar expirado e “osi” alteração. É, portanto, o odor expirado pelos pulmões, boca e narinas.


Halitose não é uma doença, mas sim, um sinal ou sintoma de que algo no organismo está em desequilíbrio e que deve ser identificado. Pode ser alguma disfunção orgânica (que requer tratamento) ou fisiológica (que requer apenas orientação).


Existem, aproximadamente, 60 causas distintas e, por este motivo, o mau hálito tem característica multifatorial, ainda que em mais de 90% dos casos sua origem se dê na cavidade bucal, acompanhada ou não de alterações sistêmicas (no corpo como um todo).


A causa pode ser de origem fisiológica (hálito da manhã, jejum prolongado, dietas descontroladas ou hábitos ou alimentação inadequada), devido a razões locais, como má higiene bucal, placas bacterianas retidas na língua (saburra lingual) ou amídalas (cáseos amidalianos), baixa produção de saliva (hipossalivação), doenças da gengiva, problemas em vias aéreas (rinites, sinusites), estresse, ou mesmo por razões sistêmicas, dentre elas diabetes, problemas renais ou hepáticos, prisão de ventre acentuada e outros.


O uso excessivo de medicações, fatores como o fumo, drogas, uso de bebidas alcoólicas e a utilização de soluções para bochecho com álcool na composição também são fatores que podem comprometer o hálito.


Vale salientar que problemas relacionados ao estômago muito raramente interferem na condição do hálito alterado, o que, por muito tempo, e até os dias de hoje, se constitui numa crença com pouca ou nenhuma evidência científica ou clínica.


DICAS PARA VOCÊ PREVENIR O MAU HÁLITO


• Salvo recomendações de médicos e nutricionistas para situações específicas, evitar ficar em jejum prolongado;


• Evitar alimentos que contribuam para o ressecamento bucal como os muito salgados ou condimentados;


• Evitar o consumo excessivo de alimentos com odor carregado ou contendo enxofre em sua composição (ex: alho, cebola, picles, repolho, couve, brócolis), gorduras e frituras em geral, de ação estimulante (café, refrigerantes tipo “cola”, achocolatados), ricos em proteínas (carne vermelha, leite e derivados);


• Ter uma dieta balanceada, incluindo uso de alimentos duros e fibrosos;


• Evitar álcool e fumo;


• Ingerir bastantes líquidos, preferencialmente, água;


•Realizar adequada higiene bucal (incluindo limpeza da língua), evitando o uso de soluções para bochecho com álcool na composição;


•Visitar o dentista regularmente para prevenir ou tratar de problemas dentários e gengivais (cáries, tártaro, gengivite, periodontite);


• Realizar exames de saúde geral (check-up) anualmente com seu médico;


• Praticar atividades físicas;


• Reduzir o estresse



Este artigo tem objetivo de divulgar informações sobre tópicos gerais de odontologia e saúde oral. Seu conteúdo não substitui a orientação, o diagnóstico nem o tratamento com profissional especializado. Quaisquer dúvidas que você tenha sobre tratamentos, sinais ou sintomas de doenças devem ser sempre esclarecidas com seu dentista, médico ou outro profissional especializado.


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